sábado, 4 de abril de 2009

Soneto frente a um espelho côncavo;

Me vi feliz, e tão feliz
que as idéias vieram trocadas
e de tão rápidas as fiz viradas

Tudo porque me vi feliz
os decassílabos entortaram
meus tercetos de mim escaparam

Tão depressa que vieram
esqueci-me dos pontos
E as vírgulas nada ajudaram
em meus simples versos tortos

Perdão, um erro de tudo fiz
e as rimas que usei deveras
nada, nada têm de raras
Escusa, sou ainda aprendiz